segunda-feira, 27 de novembro de 2006

A CRIANÇA E A TV

A TV é, como todos sabem, o meio mais eficaz de divulgar uma mensagem ao maior número possível de pessoas. Mas, quais pessoas? Qual mensagem? A resposta: qualquer mensagem para qualquer pessoa que esteja em frente ao aparelho de TV. Como resultado da diversidade de interesses, temos um número infindável de mensagens sendo captadas e assimiladas por quem não deveria, em princípio, recebê-las. Podemos citar como exemplo as constantes cenas de violência a que somos submetidos, cada vez com maior intensidade, dentro de nossos lares, na suposta intenção de nos manter informados sobre os perigos do mundo atual. Naturalmente, uma mente esclarecida sabe distinguir o real da ficção, o exagero do fato acontecido, procura confrontar diferentes fontes de informação antes de emitir juízo a respeito. Mas, e as crianças? Cada vez mais, temos crianças como principais espectadoras desse espetáculo, por vezes grotesco, que nos vêm através desse meio de comunicação. Outro exemplo significativo são as cenas eróticas que, igualmente, aparecem cada vez com maior freqüência. São um estímulo à erotização precoce das crianças. Hoje, as crianças não querem mais usar roupas de criança. Querem roupas iguais às dos adultos. Querem parecer atraentes, embora ainda não tenham consciência do que seja um romance, da carga de emoções envolvida, e, além disso, ainda não querem realmente um namoro. Querem apenas imitar os adultos em seus modos, suas atitudes, sem saber exatamente o que isso significa. Esses foram apenas dois exemplos relativos ao conteúdo. Mas, independente do conteúdo, há outro problema inerente a esse meio de comunicação. Ele não convida à reflexão. As imagens se sucedem de forma muitas vezes desconexa, apresentando vários assuntos em um curto espaço de tempo. A criança, muitas vezes, não compreende o que está vendo. Apenas assiste passivamente, assimilando imagens sem ter critério para saber quando deve parar de assistir. Em conseqüência, essas imagens vão atormentar a mente da criança, que vai dormir com lembrança de imagens confusas e tenebrosas, que não sabe o que significam, e nem sabe exprimir de forma coerente para que alguém possa esclarecê-la. Cabe aos pais ou responsáveis tomar atitudes positivas e coerentes no sentido de evitar o uso indiscriminado da televisão por seus filhos. Não é uma tarefa fácil. Se não vêem na própria casa, vêem na casa dos amigos, dos vizinhos, dos parentes. Com esse argumento, muitos pais simplesmente desistem de exercer seu controle e acabam por não se importar que seus filhos fiquem acordados até tarde e até colocam televisão nos quartos. Dizem “não adianta mesmo”, e acabam abandonando seu papel de educadores, deixando que os “profissionais” da comunicação o façam. Exercer controle não é fácil, mas virar as costas ao problema acaba por aumentá-lo, acumulando problemas educacionais para o futuro, quando se tornam ainda mais graves. Leonardo Nogueira de Deus

terça-feira, 21 de novembro de 2006

CORUJANDO HENRIQUE

Meu filho HENRIQUE(à esquerda) no centro o sobrinho do Ronaldinho Gaúcho em POA. Henrique com jogador Pinga Henrique preparando para o treino no INTER de POA. Henrique foi convidado para treinar no inter de POA, para disputar um torneio internacional em 2008. Mas o problema está em que moramos em Carazinho, dificultando um pouco este sonho de ser jogador de futebol. Mas virão outras oportunidades, ou melhor talvez moramos em POA para ficar tudo mais fácil? Sucesso meu garoto. Beijos da mamãe Elizete

FILHOS

Estes são os meus adoráveis filhos, Henrique e Laura. Quero e desejo um mundo maravilhoso para vocês sem preconceito e discriminação. Lembrar sempre que mamãe , papai e Jesus amam vocês. Milhares de beijos, Da mamãe Elizete

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

20 DE NOVEMBRO

A cada ano, o dia 20 de novembro se consolida como uma data de grande significado no calendário histórico nacional. A memória de Zumbi dos Palmares reafirma-se no panteão dos heróis que escreveram, com a própria vida, a história do povo brasileiro, na luta por ideais grandiosos, tais como igualdade e justiça social. O Quilombo dos Palmares é um dos principais símbolos da resistência negra na época da escravidão, também conhecido por Angola Janga, que significa Angola Pequena. Localizava-se na Serra da Barriga, atual Estado de Alagoas, local de grandes plantações de cana-de-açúcar.Durante cem anos (1595-1695), Palmares constituiu um foco de resistência aos ataques da Coroa, conseguindo também ter uma vida social extremamente organizada, chegando a contar, em 1640, segundo os holandeses, quase dez mil quilombolas. Era de interesse dos grandes proprietários de terra aniquilar Palmares, para tentar recuperar escravos e para evitar que, tendo Palmares como referência, os escravos tivessem maior motivação para a fuga. Para Zumbi, o mais importante não era viver livre, mas libertar todos os negros ainda escravos. Em função da sua expressão histórica e da resistência que representa, o dia 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, foi adotado pelo Movimento Negro Brasileiro como o Dia Nacional da Consciência Negra, data que é celebrada em todo o país. Se prestarmos atenção às pessoas que estão ao nosso redor, veremos que muitas têm avós italianos, pais árabes, origem espanhola, alemã ou portuguesa. Mais claramente, veremos uma grande maioria de crianças ou adultos com traços fisionômicos que evidenciam sua origem negra. O negro é talvez o elemento que maior contribuição trouxe à formação da cultura brasileira. Nos porões dos navios negreiros, já vinham os germes do samba, do frevo, do candomblé, do carnaval, do culto à Iemanjá, do sabor quente e forte de nossa comida, além de crenças e hábitos os quais nos acostumamos tanto, que nem paramos para pensar de onde vêm. Mas hoje, 113 anos depois de outorgada a abolição da escravatura, ainda podemos acompanhar a luta das ONGs com a questão racial para mudar a imagem social do negro no País. A cultura negra sempre esteve atrelada à escravidão e ao preconceito. A maioria das pessoas acredita que existe um racismo silencioso, pois muitas delas preferem não falar sobre o assunto. "O racismo explícito, pelo menos no meio urbano, vai se enfraquecendo, principalmente por conta da consciência crescente de que é prática criminosa. Mas o preconceito (que é o racismo subterrâneo) continua. E é fomentado, principalmente, pelas novelas da Rede Globo, que são um veículo muito poderoso", comenta Nei Lopes, compositor e um dos maiores estudiosos de história do povo negro no Brasil. O preconceito racial é sempre adquirido através da aprendizagem. Em geral, a pessoa é levada desde criança a ter idéias e atitudes preconceituosas, por viverem numa sociedade em que predominam valores racistas. "A sociedade brasileira põe na nossa cabeça - veja os negros sempre fazendo papel de subalternos nas novelas - que nós somos inferiores, porque nossos antepassados foram escravos e os dos donos do poder foram senhores. Prevenir isso só através da Educação Fundamental, com uma revisão completa da História, e por meio de ações governamentais afirmativas", diz Nei Lopes. Apesar do mito da democracia racial, os índices de desigualdade econômica e social entre negros e brancos demonstram o grau de racismo existente no País. A realidade contemporânea reflete estereótipos do tempo da escravidão, com o negro continuando a viver à margem da sociedade. Ainda segundo Nei Lopes, há razões históricas para isso: " A Abolição foi feita de qualquer maneira e não teve medidas que a complementasse. A sociedade de então optou claramente por branquear a nação pela imigração européia e jogou os recém libertos, literalmente, no lixo. Sob o ponto de vista histórico, o racismo serviu freqüentemente para justificar a dominação e a exploração de um grupo por outro. Hoje, quase metade da população do País é negra, mestiça ou parda, não tendo realizado o sonho das elites brasileiras com a vinda dos imigrantes europeus. Pesquisa: Simoneuza Oliveira / Psicopedagoga

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

RECEPTOR PASSIVO X ATIVO

SEGUNDA, 16 DE NOVEMBRO DE 2006. "MESTRE É AQUELE QUE SABE RESPEITAR A PERSONALIDADE DO APRENDIZ, PARA QUE ELE SE DESENVOLVA LIVREMENTE".(Sérgio Milliiel) Mais uma disciplina a todo o vapor: PROA 12- Intergração de Mídias ( TV, Internet, Rádio) no Cotidiano Escolar. A tecnologia está crescendo a cada dia visivelmente, todos os nossos alunos tem celular, TV, e tantos outros recursos tecnológicos. Acredito que esta disciplina nos proporcionará subsídios para as nossas aulas. ALGUMAS QUESTÕES SOBRE CONSUMO CULTURAL E RECEPÇÃO -Uso que as crianças e adolescentes fazem das mídias, -Posssibilidades que existem, no trabalho escolar, de propor intervenções com as crianças e jovens, de modo a valorizar sua ação sobre os meios. -O expectador nunca é passivo, porque sempre de alguma forma, ele estará envolvido com o que vê, ouve. -Só pelo fato de assistir, fisicamente, a imagens da TV, já estamos agindo. -O consumo cultural tem a ver com as práticas cotidianas de acesso e busca de produtos dos diferentes meios (rádio, TV, cinema, jornal, revistas, Internet, etc), e que fazem parte fundamental de vida das crianças e de todos nós. -Fazer um levantamento sobre como os alunos assistem à TV, como lêem livros e revistas, quais as suas escolhas, qual a frequência com que têm acesso a esse produtos, permitindo assima formação do que se tem chamado de "espectador crítico"' Estou super animada, mas confesso um pouco cansada, na escola muitas notas para encerrar, chamadas..... mas vamos em frente.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

AS FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO

SEGUNDA- FEIRA 06 DE NOVEMBRO DE 2006.
Conforme alguns autores a função da avaliação é:
Mariano Enguita: "As funções da avaliação são potencialmente duas: o diagnóstico e a classificação. Da primeira, supõe-se que permita ao professor e ao aluno detectar os pontos fracos deste e extrair as conseqüências pertinentes sobre onde colocar posteriormente a ênfase no ensino e na aprendizagem. A segunda tem por efeito hierarquizar e classificar os alunos. A escola prega em parte a avaliação com base na primeira função, mas a emprega fundamentalmente para a segunda." "A avaliação (...) tem de adequar-se à natureza da aprendizagem, levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar:Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?Que dúvidas manifestou?Como interagiu com os outros alunos?Demonstrou alguma independência?Revelou progressos em relação ao ponto em que estava?""A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do processo."
Como é complexo o ato de avaliar? Quantas injustiças se faz quando não separamos a antipatia que se tem com o aluno, com o desenvolvimento de sua aprendizagem.