quarta-feira, 29 de agosto de 2007

INFORMÁTICA...

Chama-se genericamente informática ao conjunto das Ciências da Informação, estando incluídas neste grupo: a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas. Habitualmente usa-se o termo informática para referir especificamente o processo de tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônica definidas como computadores. O estudo da informação começou na matemática, começaram a estudar que tipos de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos humanos que seguissem uma série de instruções simples de forma automática, independente do tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o avanço da automaçãodurante a revolução industrial e da promessa que máquinas poderiam futuramente conseguir resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as indústrias manuseiam matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações. Assim nasceu a informática. Origem da palavra informática Em 1957, o cientista da computação alemão Karl Steinbuch publicou um jornal chamado Informatik: Automatische Informationsverarbeitung ("Informática: processamento automático de informação"). A palavra portuguesa é derivada do francês informatique, vocábulo criado por Philippe Dreyfus, em 1962, a partir do radical do verbo francês informer, por analogia com mathématique, électronique, etc. Em português, há profissionais da área que também consideram que a palavra informática seja formada pela junção das palavras informação + automática, embora essa concepção esteja historicamente errada.

domingo, 22 de julho de 2007

FÉRIAS, FINALMENTE

Estava ansiosa por este dia. A partir de ontem iniciaram-se as minhas tão esperadas férias, pois este ano para mim está sendo bastante cansativo, estou com 31 períodos em sala de aula, muitas turmas,trabalhos e provas para corrigir e todas as burocracias de papéis para preencher com alunos em recuperação... Mas o meu propósito é colocar as atividades em dia e dedicar o máximo no meu TCC.

terça-feira, 5 de junho de 2007

PENSANDO NO MEU TCC

ÀS VEZES SENTIMOS QUE O QUE FAZEMOS É TÃO SOMENTE UMA GOTA NO MAR, PORÉM O MAR SERIA MENOR SE LHE FALTSSE ESSA GOTA." Estou pensando muito no meu trabalho de TCC. Tenho muitas idéias mas na hora de elaborar fico com muitas dúvidas. Continuando............

segunda-feira, 7 de maio de 2007

PROA 8

Estou lendo muito Paulo Freire, pois este estudo faz parte do Seminário PROA 8, está muito interessante.
O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosao que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa.
Freire aplicou publicamente seu método, pela primeira vez no Centro de Cultura Dona Olegarinha, um Círculo de Cultura do Movimento de Cultura Popular (Recife). Foi aplicado inicialmente com 5 alunos, dos quais três aprenderam a ler e escrever em 30 horas, outros 2 desistiram antes de concluir. Baseado na experiência de Angicos, onde em 45 dias alfabetizaram-se 300 trabalhadores, João Goulart, presidente na época, chamou Paulo Freire para organizar uma Campanha Nacional de Alfabetização. Essa campanha tinha como objetivo alfabetizar 2 milhões de pessoas, em 20.000 círculos de cultura, e já contava com a participação da comunidade - só no estado da Guanabara (Rio de Janeiro) se inscreveram 6.000 pessoas. Mas com o Golpe de 64 toda essa mobilização social foi reprimida, Paulo Freire foi considerado subversivo, foi preso e depois exilado. Assim, esse grande projeto foi infelizmente abandonado. Em seu lugar surgiu o MOBRAL, uma iniciativa para a alfabetização, porém, visceralmente distinta dos ideais freirianos.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

DESENVOLVENDO O PA NA ESCOLA

Estou desenvolvendo o PA na Escola onde trabalho 20h. Os alunos adoram ir ao laboratório mas, gostam de ficar muito a vontade. Mas acredito que aos poucos vão se conscientizando para novas metodologias de trabalho. "Reinventar a escola como um espaço privilegiado de aprendizagem de construção de novos conceitos, aquisição de novas informações, convívio com as diferenças e da ampliação de vínculos com as novas tecnologias que provocam mudanças sociais e comportamentais, exigindo que a escola e o professor ultrapassem as amarras institucionais e pessoais na busca de um novo referencial pedagógico, onde a inclusão digital oportunize a formação de indivíduos críticos, competentes e atuantes no seu meio."

quarta-feira, 21 de março de 2007

PROA 07

UTILIZANDO AS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS. Como você pode ver, uso o computador de uma maneira diferente, com os dedos dos pés. A razão disso é que, devido a um acidente de parto em que me faltou oxigênio, fiquei com uma paralisia cerebral. Apesar disso, minhas funções mentais não foram prejudicadas e sou mental e psicologicamente normal – a Internet é o único espaço em que esse fato é evidente: em geral, as pessoas têm uma imensa dificuldade em acreditar que não tenho retardo mental, problemas de percepção ou pelo menos uma ingenuidade elefantina. De fato, como não posso falar – como também não me é possível andar, comer, me vestir etc, sem ajuda – a comunicação comigo é bastante complicada e, por isso, era bem problemático expressar o que me passava pela cabeça – na melhor das hipóteses, alguém tinha de dizer o alfabeto inteiro para que formasse as palavras letra por letra, o que inviabilizava qualquer tipo de conversação –, o que pode facilmente ser interpretado como sinal de retardo mental, já que cerca de metade das pessoas com paralisia cerebral tem esse problema, sem falar do preconceito, que é mais forte em países como o Brasil. Superar essa dificuldade de comunicação foi um longo processo, o qual foi da compra de uma máquina de escrever elétrica – que hoje me parece algo da Idade da Pedra – até o ingresso na Internet, cuja etapa mais importante foi a confecção de uma prancha com letras e números, coisa simples mas que me permitiu conversar em tempo real – uso todos esses meios do mesmo modo, com os dedos dos pés. Só tive oportunidade de estudar até a sexta série, mas meu nível cultural não deixa nada a dever ao de um universitário. De fato, para fugir do tédio virei um leitor voraz e acabei me tornando autodidata em Economia. Também gosto de história, filosofia, ciência – particularmente física, astronomia e matemática –, tecnologia e ficção cientifica. Até 1995, me sentia sem forças para tentar trabalhar, o que só mudou com uma psicoterapia que comecei meio a contragosto num momento difícil. Após diversas tentativas de obter um computador, uma congregação religiosa doou o dinheiro que me possibilitou atingir tal objetivo. Inicialmente trabalhei dois anos fazendo cartões de visita, impressos de vários tipos, folhas de pagamento, em sociedade com uma irmã, e depois, sozinho, webdesign e algumas traduções॥ A banalidade desses serviços – exceto os dois últimos – me desestimula bastante, ainda mais porque o retorno financeiro não é grande coisa। Porém, trabalhar não é nada trivial para uma pessoa com deficiência, especialmente num país como este। Este foi o segundo site feito por uma pessoa com deficiência na Internet brasileira, o que me fez ser tema de inúmeras matérias na mídia impressa. Muita gente – como a maioria dos autores dessas reportagens – me considera um vencedor, um herói, mas não gosto dessa imagem porque acho que minha reação às limitações físicas é uma mera questão de sobrevivência – certamente há algo de extraordinário nisso, mas não muito. Todo mundo tenta instintivamente compensar suas limitações, embora as pessoas se surpreendam com os resultados dessa atitude nos deficientes físicos. Prefiro que me encarem como um lutador, um ser humano que se viu na contingência de ter que enfrentar problemas maiores do que os normais para ter sonhos – dos quais o maior é ter um relacionamento inteiramente não-virtual com uma mulher – e alegria de viver. Ronaldo Correia Júnior